As investigações da Operação Candy Shop começaram em novembro de 2021 com objetivo de apurar a existência de associação especializada para o comércio de drogas sintéticas, como ecstasy, LSD, MD e Cristal, além de comprimidos do medicamento Venvanse de uso controlado. O nome da operação ‘Candy Shop’ se deu porque os investigados e usuários das drogas se referem a elas como doces e balas.
O grupo era liderado pelo casal D.G.B. de 34 anos e sua companheira L.J.P. de 24, que foram condenados há 9 anos e 4 meses de prisão em regime fechado. Eles eram os principais responsáveis pela distribuição das drogas, principalmente em festas que participavam onde ostentavam o alto padrão de vida. Eles vendiam o MD por R$ 250 o grama e R$ 50 os comprimidos de ecstasy.
Foi apurado que o casal também vendia essas drogas na mesma festa, inclusive para pessoas que nunca teriam consumido essas drogas, sem preocupação de eventual overdose.
Em dezembro de 2021, os policiais civis apreenderam diversos cigarros eletrônicos e prendeu D.G.B. em sua casa por contrabando. No entanto, após decisão da Justiça Federal, ele foi colocado em liberdade e mesmo com algumas limitações foi até Balneário Camboriú/SC, onde comercializava as drogas.
Ao longo das investigações foram apreendidos comprimidos de ecstasy, do medicamento Venvanse e de produtos químicos usados como inalantes. No dia 14 de abril de 2022 foi realizada a última fase da operação, onde os policiais civis prenderam o casal por tráfico e associação para o tráfico de drogas.
Os dois estariam associados a outro casal, identificado como W.V. de 34 anos e K.T.D.F. de 35. O homem foi absolvido e a mulher foi condenada por tráfico de drogas há 1 ano e 11 meses em regime semiaberto.
Eles ainda seguem investigados pela provável associação a outros indivíduos para o tráfico de drogas sintéticas.